O documento preparado pelo Pentágono indica que a partir de 2035 a formação de uma ordem mundial parecida com a que existia depois da Guerra Fria será impossível.
Entretanto, a influência de países como a China, a Rússia, a Índia, o Irã e o Brasil crescerá de forma permanente. Estes países, chamados no relatório como "Estados revisionistas", estão "cada vez mais dessatisfeitos com sua posição dentro do sistema de relações internacionais existente".
Em particular, Moscou continuará aperfeiçoar suas forças nucleares intercontinentais de baseamento terrestre, aéreo e marítimo, bem como realizar atividades como exercícios nucleares de surpresa e voos de bombardeiros e aviões de reconhecimento sobre o território dos EUA.
O relatório conclui que no futuro, além do progresso tecnológico e científico, a paridade entre os atores mundiais será reforçada, enquanto os adversários potencias estarão à altura de "pôr em causa mais eficazmente os interesses globais dos Estados Unidos".