Por exemplo, a China protesta duramente contra a decisão dos EUA de instalar sistemas avançados de defesa antimíssil na Coreia do Sul e os especialistas dizem que esta situação pode provocar tenções entre Washington e Pequim.
"A China avisou categoricamente os Estados unidos e a Coreia do Sul contra a instalação do sistema da defesa antimíssil THAAD, contra quaisquer passos que compliquem a situação na região e contra fazerem algo que prejudique os interesses estratégicos de segurança da China", disse o chanceler chinês em julho, citado pela agência Reuters.
Os planos de instalar o THAAD na Coreia do Sul também causam preocupação entre as autoridades da Coreia do Norte. Eles se comprometeram a responder com uma "reação concreta" caso os planos sejam postos em prática.
O Governo russo já tem repetido que está preocupado com o aumento de atividade dos EUA e que "estas ações podem ser considerados uma tentativa de abalar o equilíbrio existente na área nuclear".
De acordo com o chefe da revista National Defense, Igor Korotchenko, a expansão militar dos EUA tem como fim confirmar a predominância dos EUA.
"Os Estados Unidos desenvolvem ativamente a componente naval de seu sistema antimíssil na região do Báltico e no mar Negro. Em seguida, eles vão criar o segmento asiático e ártico do seu sistema <…>", disse o especialista, citado pelo site politrussia.com.
As autoridades americanas repetem que a expansão tem como fim defender os aliados dos EUA de ameaças como Irã ou Coreia do Norte e não ameaçar a segurança da Rússia.