O comunicado respetivo foi emitido pelo Departamento de Justiça dos EUA na segunda feira.
Christopher Lee Cornell foi preso em janeiro de 2015 logo depois de comprar um fuzil M-15 e munições. Antes ele tinha planos de realizar um ataque com bombas de fabricação caseira.
"O acusado admitiu que seu ataque planejado contra o Congresso norte-americano foi uma tentativa de providenciar apoio material e recursos – tanto pessoal como serviços – ao Daesh (Estado Islâmico do Iraque e do Levante)", diz o comunicado do Departamento de Justiça dos EUA.
O criminoso colocou na Internet postagens exortando outros a se juntarem ao Daesh (proibido na Rússia e outros países) na jihad contra os Estados Unidos. Agora, ele pode enfrentar uma pena de 30 anos de prisão.
Christopher Lee Cornell se declarou culpado de quatro acusações federais, incluindo a tentativa de assassinato de oficiais e funcionários norte-americanos, prestação de apoio material para apoiar o grupo terrorista e posse de armas de fogo. A quarta acusação – requerimento para cometer um crime violento – foi retirada.
No ano passado, Cornell falou a uma estação televisiva a partir da prisão e disse que, se ele não tivesse sido preso, ele teria ido a Washington e atirado na cabeça do presidente Barack Obama.
Segundo a entidade, Cornell confessou que procurava online armas, informações sobre fabricação de bombas, o Congresso dos EUA e outros alvos possíveis em Washington DC e também que planejava matar autoridades do país.
A sentença de Cornell será proferida pelo tribunal no dia 31 de outubro deste ano.