A publicação destaca, que em 8 de julho, durante a reunião de cúpula da OTAN, Hollande "chocou" muitos dos parceiros de Paris ao declarar que a França não considera a Rússia "nem como um inimigo, nem como uma ameaça", mas sim como um "parceiro".
Para o autor do artigo, a mudança na atitude de Hollande com relação a Moscou pode ser explicada no âmbito das suas ambições para um segundo mandato presidencial em 2017. O líder francês estaria apostando na ideia de que boas relações com a Rússia garantirão a ele o papel de um líder da esquerda europeia, algo que poderia muito bem ser comprado pela Itália e pela Alemanha.
Além disso, a publicação destaca que a imagem da Rússia traçada por Hollande, como um "parceiro inofensivo", pode reforçar as posições dos rivais de seu partido, que a prior sustentam uma posição pró-Rússia.
Vale lembrar igualmente que não faz muito tempo Putin se dirigiu à França como a um dos principais parceiros da Rússia da Europa e no mundo.