Seguindo a mesma linha de raciocínio, Ronaldo Caiado (DEM-GO), igualmente líder do seu partido no Senado, considera melhor a Presidente não se expor. Segundo Caiado, sessões desta natureza são imprevisíveis e tudo pode acontecer. De modo que, no entendimento do médico e Senador, Dilma deve se preservar, abster-se do comparecimento pessoal e confiar a defesa ao seu advogado.
Na quinta-feira, 4 de agosto, a Comissão Especial do Impeachment aprovou por 14 votos contra 5 o prosseguimento da ação de impedimento da Presidente Dilma Rousseff no Senado. Na próxima terça-feira, 9, a questão será discutida pela primeira vez em plenário, já sob a liderança do Ministro Ricardo Lewandowski, Presidente do Supremo Tribunal Federal. O início da sessão está marcado para 9 horas e a previsão é de que terá 20 horas de duração, entrando pela madrugada da quarta-feira, 10.
Lewandowski acertou com os Senadores, após a sessão da última quinta-feira, que acusação e defesa poderão indicar até seis testemunhas, cada um, para oitivas na terça-feira.
O julgamento de Dilma Rousseff deverá ter início numa quinta-feira, 25 de agosto. O Presidente em exercício, Michel Temer, pediu ao Presidente do Senado, Renan Calheiros, para que todo processo esteja concluído até o dia 31.