Ele adicionou que o sistema antidopagem está quebrado, corrompido e completamente comprometido.
O Comitê Paralímpico da Rússia perdeu todos os privilégios de membro do Comitê Paralímpico Internacional.
"Esta situação não tem a ver com atletas trapaceiros, mas de um sistema estatal que trapaceia", destacou o presidente do CPI.
O relatório McLaren, publicado em 18 de julho pela Agência Mundial Anti-Doping (WADA), revelou um esquema estatal de doping na Rússia. No relatório fala-se de 35 amostras desaparecidas no esporte paralímpico entre 2012 e 2015.
"Agora os atletas perderam o direito de participar do evento mais importante da sua vida. Esta decisão foi tomada para dar as mesmas chances a todos os atletas. Não podemos ignorar também os sentimentos dos atletas que participaram dos Jogos em Sochi. Quando descobrimos o sistema de substituição das amostres, muitos começaram a interessar-se se os resultados seriam revisados. A nossa mensagem é: tenham paciência, a investigação continua", afirmou Todd Nicholson, presidente do Conselho de Esportistas do CPI.