Segundo ela, as autoridades devolveram à família o corpo do cientista, no pescoço dele havia vestígios de ter sido enforcado. Os parentes já o sepultaram.
Shahram Amiri desapareceu em 2009 na Arábia Saudita durante a peregrinação a Meca. Segundo Teerã, foi sequestrado pela CIA. No entanto, de acordo com a mídia, ele próprio decidiu não voltar ao Irã e começou a colaborar com a inteligência norte-americana.
Em julho de 2010, Amiri voltou à pátria, tendo sido recebido como herói. Durante a conferência de imprensa o físico afirmou que os serviços secretos norte-americanos lhe tinham proposto 50 milhões de dólares para cooperar com eles, mas que ele rejeitara.
Em maio de 2011, Amiri foi preso e julgado por traição.
Mais tarde, o Supremo Tribunal do Irã confirmou a execução do físico, julgado por espionagem, informa a agência ISNA.
Antes de desaparecer, o cientista trabalhou na Universidade de Teerã Malek-Ashtar. As autoridades iranianas negam que ele tenha participado do programa nuclear do Irã.