Além disso, é preciso prestar atenção a que um terço desta dívida cabe aos estudantes. O valor da dívida aumentou tanto que já é maior do que a soma de todos os bens e serviços finais produzidos nos EUA durante 1 ano.
Para compreender a escala destas cifras é preciso olhar para o passado:
- Em 1980 a dívida foi de 0,9 trilhões de dólares (que equivalem a 33,4% do PIB americano);
- Em 1990 foi de 3,2 trilhões de dólares (que equivalem a 55,9% do PIB americano);
- Em 2000 foi de 5,6 trilhões de dólares (que equivalem a 58,0% do PIB americano, graças a uma redução realizada por Bill Clinton nos anos 90);
- Em 2010 foi de 13,8 trilhões de dólares (que equivalem a 96,5% do PIB americano);
- Em 2016 a dívida já superou 19 trilhões de dólares (que equivalem a mais de 103,7% do PIB americano).
Falando sobre os créditos dos estudantes americanos, oficialmente foi relatado que o valor de créditos para formação é aproximadamente de 1,25 trilhões de dólares (R$ 3,95 trilhões) – e esta cifra não é final.
Ao mesmo tempo, 11,5% destes créditos estão em estado de falência. Isto significa que cada décimo crédito para formação nos EUA está atrasado pelo menos 60 dias. A dívida está garantida, mas não está garantido um emprego para conseguir pagá-la.
Segundo as previsões de economistas, a bolha das dívidas para estudos vai rebentar em um futuro próximo. O mercado de trabalho oferece cada vez menos vagas e os salários estão diminuindo. Há apenas uma pergunta: se os estudantes não consigam pagar seus créditos, o governo obrigará os contribuintes americanos a pagar todos os 19 trilhões de dólares?