"Se a Turquia abrir suas portas, será um desastre para a Europa", disse ele em uma entrevista publicada pelo jornal italiano La Repubblica.
Ele também observou que a comunidade internacional deve acompanhar esta situação "cuidadosamente", acrescentando que "a migração se torna um colossal instrumento de pressão", em particular nas relações diplomáticas.
O ministro deixou sem resposta a questão se Roma tem um plano de atividades para limitar a entrada de migrantes no país se a Turquia se recusar a cumprir o acordo com a UE.
257,186 migrants incl refugees arrived by sea to Europe
— IOM (@IOM_news) 2 августа 2016 г.
3,120 dead/missing https://t.co/Dc8umyVaTU #MigrationEurope pic.twitter.com/gb1tv0PEPy
A Europa enfrenta a maior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial, causada principalmente por uma série de conflitos armados e problemas econômicos no Oriente Médio e Norte da África.
Em maio, a Comissão Europeia propôs ao Parlamento Europeu e ao Conselho da União Europeia a isenção de vistos para os cidadãos turcos se Ancara cumprisse até o final do mês de junho as outras condições previstas pelo acordo.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou a UE de abandonar o acordo de migração se a União não conceder o regime de isenção de visto aos cidadãos turcos.