Mas além desse problema global existe outra ameaça não menos grave – a concentração excessiva de mercúrio, um veneno letal.
Hoje, pesquisadores suecos começarão uma viagem de longa duração no navio de reconhecimento Oden junto à costa de Svalbard, Noruega, com objetivo de determinar o volume exato de mercúrio no Ártico.
The icebreaker Oden waiting for us in Isfjorden at #Longyearbyen. Just 3 days until we depart for #ArcticOcean2016. pic.twitter.com/o8rqaCCHNb
— Martin Heyn (@Martin_Heyn) 5 августа 2016 г.
Concentrações consideráveis de mercúrio podem ser extremamente tóxicas para seres humanos e animais.
A última pesquisa sobre mercúrio no Ártico, feita em 2008, revelou grandes quantidades dessa substância na água.
Segundo as estimativas, cerca de 500 toneladas de mercúrio caem com a chuva sobre o Ártico a cada primavera. Além de usinas obsoletas que usam carvão, a maior parte do mercúrio provem de produções de ouro de pequena escala.
Inicialmente, o mercúrio era usado na fundição de ouro e na extração do ouro e prata do minério, liberando vapores perigosos na atmosfera. Mais tarde, foram introduzidos métodos mais eficientes e ao mesmo tempo menos perigosos para o ambiente.
Expeditionen #ArcticOcean2016 inleds och får ministerbesök av @heleneHK https://t.co/kNDgXjRHEp pic.twitter.com/dV1DAyXcJZ
— SvenskPolarforskning (@polarforskning) 4 августа 2016 г.
Por essa razão, a pesquisadora sueca ressalta a importância da cooperação com uma rede de várias organizações a fim de acabar com uso de mercúrio no processo de produção de ouro, o que vai beneficiar homem e a natureza.
"Uma das alternativas é providenciar ensino e oportunidades adicionais de renda para que as pessoas não trabalhem em ambiente tão perigoso", diz a cientista.
Para o homem, o mercúrio é uma forte neurotoxina capaz de provocar atrasos no desenvolvimento de crianças e doenças cardiovasculares em adultos.