Morell disse que a iniciativa deve ser usada como "resposta" às grandes baixas sofridas pelos EUA durante a invasão do Iraque, quando o Irã supostamente teria fornecido armas às milícias xiitas para combater as forças invasoras.
"Morell não apenas confirmou o duplo critério da política dos EUA na luta contra o terrorismo, quando por trás de declarações de combate contra jihadistas escondem a ajuda a terroristas, mas também fez uma alegação terrível sobre a possibilidade de assassinatos clandestinos por parte das forças dos EUA, disfarçados de terroristas para realizar seus próprios planos destrutivos", afirmou Irina Yarovaya, chefe do Comitê de Segurança e Anticorrupção da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo).
No entanto, o Departamento de Estado se recusou a comentar as declarações de um chefe aposentado, sugerindo ao correspondente da RIA Novosti "se referir a nossos briefings e políticas em relação à Síria".
O vice-chefe do Comitê de Segurança da Duma de Estado Dmitry Gorovtsov apelou a que se processasse o ex-vice-chefe da CIA por tais declarações extremistas. "Isto é um apelo ao assassinato, é a mesma coisa que as declarações terroristas, declarações extremistas para matar pessoas. Russos ou não russos, não importa. Isso é uma exigência para matar seres humanos. É, de facto, semelhante a uma ideologia fascista. Por tais declarações os militares aposentados devem ser levados a julgamento", frisou ele.