"A nossa Líbia carece da ajuda internacional na luta contra o Daesh", disse al-Sarraj em uma entrevista com o diário italiano Corriere della Sera.
"Temos de resolver este problema em conjunto; o Daesh representa uma ameaça para todos nós igualmente", disse ele.
Ao explicar a decisão da Líbia sobre o pedido de ajuda dos Estados Unidos, que começou no dia 1 de agosto, para lançar ataques contra Daesh perto da cidade de Sirte, apontou al-Sarraj que isso foi feito para "prevenir futuras perdas entre a população civil e nossos soldados".
"Pedi a intervenção por meio de ataques aéreos norte-americanos, que devem ser cirúrgicos, limitados no tempo e no espaço geográfico e sempre coordenados com a gente, nós não precisamos das tropas estrangeiras no território líbio", frisou ele.
A Líbia está em uma crise profunda desde 2011, ano em que foi deposto e morto Muammar Khaddafi, líder do país durante várias décadas.
Em 31 de março de 2016 na Líbia foi constituído um governo de unidade nacional, liderado por Fayez al-Sarraj e formado com o apoio da ONU. No entanto, algumas áreas da Líbia permanecem sob controle de jihadistas ligados ao grupo terrorista Daesh, proibido em muitos países, incluindo a Rússia.