Putin acusa Kiev de recorrer à 'prática do terrorismo'

© Sputnik / Grigory Sysoyev / Acessar o banco de imagensPresidente russo Vladimir Putin está discursando perante a Assambleia Federal da Federação da Rússia, Kremlin, Moscou, 4 de dezembro de 2014
Presidente russo Vladimir Putin está discursando perante a Assambleia Federal da Federação da Rússia, Kremlin, Moscou, 4 de dezembro de 2014 - Sputnik Brasil
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O presidente da Rússia Vladimir Putin acusou as autoridades ucranianas de "aderir ao terrorismo", após a inteligência russa ter interceptado e neutralizado um grupo ucraniano que pretendia realizar atentados terroristas na Crimeia.

O fracassado plano, que segundo o Serviço de Segurança Federal da Rússia pertencia ao Ministério da Defesa da Ucrânia, foi classificado pelo líder russo como "uma ação estúpida e criminosa" e "um jogo muito perigoso".

"Pelo que parece, aquelas pessoas, que em seu tempo tomaram e continuam mantendo o poder em Kiev, aderiram à prática do terrorismo ao invés de buscar meios para uma regulação pacífica. Nesse caso, não posso deixar de lembrar o atentado – avaliado por nós no mesmo contexto – contra a vida do líder da República Popular de Lugansk. E agora, temos essa tentativa de incursão no território da Crimeia" – disse Putin em entrevista coletiva após um encontro com o presidente da Armênia, Serzh Sargsyan.

O presidente russo lembrou que durante a ação para interceptar a atividade dos terroristas foram mortos dois agentes da inteligência da Rússia. "Certamente, não permitiremos que coisas assim passem em branco" – destacou Putin.

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Serviços secretos russos impedem atentados da inteligência ucraniana na Crimeia
"A tentativa de provocar uma onda de violência, de provocar um conflito, é nada mais nada menos do que o desejo de desviar a atenção da sociedade do país daquelas pessoas que tomaram o poder em Kiev e continuam roubando o seu próprio povo" – acrescentou Putin.

Nesta quarta-feira (10), as autoridades russas informaram ter neutralizado um grupo ucraniano que preparava em instalações de infraestrutura vitais da Crimeia, com o objetivo de desestabilizar a situação sócio-política na península durante a preparação e realização das próximas eleições na Rússia.

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