O fracassado plano, que segundo o Serviço de Segurança Federal da Rússia pertencia ao Ministério da Defesa da Ucrânia, foi classificado pelo líder russo como "uma ação estúpida e criminosa" e "um jogo muito perigoso".
"Pelo que parece, aquelas pessoas, que em seu tempo tomaram e continuam mantendo o poder em Kiev, aderiram à prática do terrorismo ao invés de buscar meios para uma regulação pacífica. Nesse caso, não posso deixar de lembrar o atentado – avaliado por nós no mesmo contexto – contra a vida do líder da República Popular de Lugansk. E agora, temos essa tentativa de incursão no território da Crimeia" – disse Putin em entrevista coletiva após um encontro com o presidente da Armênia, Serzh Sargsyan.
O presidente russo lembrou que durante a ação para interceptar a atividade dos terroristas foram mortos dois agentes da inteligência da Rússia. "Certamente, não permitiremos que coisas assim passem em branco" – destacou Putin.
Nesta quarta-feira (10), as autoridades russas informaram ter neutralizado um grupo ucraniano que preparava em instalações de infraestrutura vitais da Crimeia, com o objetivo de desestabilizar a situação sócio-política na península durante a preparação e realização das próximas eleições na Rússia.