Hoje, no entanto, o ministro da Informação Michael Makuei disse que a força implantada deve ser independente, e não comandada pela ONU, alegando que os EUA nutrem aspirações imperialistas ao pressionar o governo do país a aceitar as tropas da ONU.
"Nós não queremos que a força de proteção esteja sob a UNMISS [Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul)", disse Makuei, acusando o destacamento da ONU, que atualmente conta com 12.000 soldados, de falhar na proteção aos civis.
A proposta dos EUA apresentada ao Conselho de Segurança da ONU sugere uma força adicional de 4.000 homens, sob o comando da UNMISS, para garantir a paz em Juba. Segundo o ministo sudanês, entretanto, a ideia de Washington é "transformar o Sudão do Sul em um protetorado".
A proposta norte-americana também imporia um embargo de armas, se Juba se recusasse a aceitá-la.