Forças especiais italianas vão para a Líbia, mas não para combater?

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Após várias semanas de rumores, o Governo italiano confirmou o fato de participação das forças especiais italianas na Líbia. A confirmação foi divulgada pelo Comando Conjunto de Operações das Forças, relata a edição americana Huffigton Post.

Uma lei aprovada em novembro do ano passado pelo Parlamento italiano permite que o primeiro-ministro use unidades especiais no exterior, por um prazo de 24 meses, em casos de emergência, crise, ameaça à segurança nacional ou à segurança de cidadãos italianos. Assim, a Itália não está tecnicamente em estado de guerra, a declarada tarefa do grupo especial é o “suporte e desativação de minas".

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Na Líbia desembarcaram umas dezenas de militares italianos do regimento “Col Moschin” com o objetivo de preparar as milícias de Al-Sarrazha e tribos de Misurata para operações de desminagem e ensiná-los a se protegerem de atiradores epeciais do Daesh.

"Não temos nenhuma missão militar na Líbia. Caso haja uma missão militar, essas ações apenas poderão ser realizados com a aprovação do Parlamento", frisou o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, na sua entrevista ao jornal Corriere della Sera.

Ele acrescentou que o país está apoiando o Governo do primeiro-ministro al-Sarrazha e em breve planeja reabrir sua embaixada na Líbia: "A Itália tenciona reabrir sua embaixada na Líbia, fechada em fevereiro 2015. <…> Espero que a abertura da Embaixada seja um símbolo da nossa cooperação."

No entanto, os prazos da permanência militar italiana na Líbia permanecem obscuros.

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