Após a Grande Explosão, preconizam os autores do estudo, quando o universo ainda estava quente, existiu uma partícula hipotética, o reheaton, que depois se dividiu em muitas outras partículas quando o mundo se tornou mais frio e adquiriu as formas e as dimensões que observamos hoje.
A ideia dos cientistas é uma alternativa para a supersimetria, uma teoria em que cada partícula conhecida tem um parceiro mais pesado. Os autores do estudo argumentam que, apesar de todas as tentativas de achar aqueles superpartículas no Grande Colisor de Hadrões, na Suíça, este objetivo ainda não foi alcançado. Por isso, na sua obra teórica, eles supõem que o número inicial de tipos de partículas não era 1 ou 4, mas 1016. Isto, por sua vez, significa que todas as partículas que a humanidade conhece hoje são provenientes de reheatons.
Esta hipótese não está de acordo com a física teórica do modelo padrão das partículas elementares. Os cientistas vão continuar os cálculos do novo modelo, para depois este ser comprovado na prática.