Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia exigiu do lado russo um livre acesso ao território da Crimeia para observadores da missão da OSCE, para que estes pudessem "fazer uma avaliação objetiva da situação" envolvendo a prisão de um grupo de homens, ligados ao Ministério da Defesa da Ucrânia, que pretendia realizar atentados terroristas na península.
Lukashevich explicou que a missão da OSCE é restrita somente ao território da Ucrânia. "Crimeia é um território da Rússia. Acordamos desde o início que a missão não se estende à Crimeia, sendo esta parte da Federação Russa".
Nas suas palavras, a própria missão entende que não tem quaisquer direitos de trabalhar na península e não pretende questionar isso.
A Crimeia voltou a fazer parte da Rússia após um referendo realizado na sequência de um golpe de Estado na Ucrânia, e em que 95% da população da península optou pela reunificação com Moscou.