De acordo com o político, os turcos estão "indignados e irritados" com a tardia reprovação do golpe por parte dos países europeus.
Conforme Jagland, no caso de atentados terroristas na Europa os líderes dos países da UE declaram que "são ataques contra todos nós". No entanto, em vez de apoiar Ancara nos recentes acontecimentos, manifestaram a suspeita de que teria sido um golpe fictício.
De acordo com Jagland, alguns diplomatas europeus reconhecem que as acusações de Ancara contra Fethullah Gulen, o suposto organizador de golpe, são justificadas.
Além disso, os meios de comunicação ocidentais começaram a publicar artigos dirigidos contra Erdogan, em vez de prestar atenção à discussão sobre o ocorrido na Turquia. De acordo com Jagland, "não se deve permitir que as suspeitas contra Erdogan impeçam a opinião pública de obter informação importante".
O político conclui que ocorrido na noite de 15 de julho na Turquia terá graves consequências e, por isso, agora "a existência de uma Europa em que se pode confiar" é necessária como nunca antes. Thorbjorn Jagland acrescenta que a Europa, no entanto, deve aceitar o fato de que a Turquia tem o direito de "impor a ordem no país" sem a ajuda do Ocidente.