David Gompert expressou tal opinião em relatório da Corporação Rand, exigido pelo Exército estadunidense.
"A guerra entre os Estados Unidos e a China poderia ser tão devastadora para ambos os países, para o Leste da Ásia e para o mundo, que pode parecer impensável <…> Os Estados Unidos não podem ter certeza de que a guerra iria seguir o plano americano, levando a vitória decisiva", escreve Gompert no relatório.
Certamente, o relatório da segunda-feira coincide com a situação da disputa territorial no Pacífico. A China se mantem inflexível com relação às suas reivindicações territoriais no mar do Sul da China. Os vizinhos da China observam sua expansão militar gradual, em particular da sua marinha, que ocupa primeiro lugar na região, e as atividades de construção de ilhas artificiais como parte da política externa de Pequim.
Professor Steve Tsang, especialista em política chinesa do think-tank mais famoso do mundo Chatham House, falou à Sputnik que chineses têm o direito de mostrar sua própria força militar:
"Não acho que as reformas militares são apenas para defender suas reivindicações territoriais no mar do Sul da China. Do ponto de vista do governo chinês, por que eles deveriam aceitar a supremacia dos EUA no mundo?".
As terríveis advertências de Gompert foram divulgadas antes das eleições presidenciais dos EUA, que serão realizadas em novembro, tendo chamado a atenção do candidato republicano, Donald Trump, que não descartou a possibilidade de declarar guerra.