"Se na Europa forem realizados atentados terroristas semelhantes aos nossos, eles imediatamente voltarão a adotar a pena de morte e declaração um estado de emergência", declarou Erdogan, ao discursar em uma reunião da Associação de Advogados da Turquia. Turquia tem recebido críticas do Ocidente pelas declarações das autoridades do país, que cogitam voltar a adotar a pratica de pena capital.
Depois da tentativa de golpe de Estado, realizado na madrugada do dia 16 de julho, o presidente Erdogan e o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, manifestaram a possibilidade de apreciar no parlamento a adoção de penas capitais para os envolvidos no golpe. Erdogan disse apoiar a ideia e prometeu assinar a nova lei, caso seja aprovada pelo parlamento.
A última pena capital foi executada na Turquia em 1984. Em maio de 2004, a pena capital foi revogada no país, após alteração da constituição, com objetivo de adequar o documento aos padrões da UE. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, declarou que, se a Turquia restaurar a pena capital, a UE paralisará imediatamente o processo de adesão do país ao bloco europeu.