Segundo ele, no momento a OTAN está passando por uma crise política, principalmente no que diz respeito à Turquia, o que poderá, com certo grau de probabilidade, obrigar a aliança a 'apertar o botão de reinício'.
Na semana passada o ministro das Relações Exteriores turco Mevlut Cavusoglu destacou que a Turquia pretende ampliar os contatos na esfera militar com países que não pertencem à aliança. Apesar disso, ele assinalou a importância de continuar interagindo com a OTAN.
O jornalista citou como exemplo a instalação da força conjunta dos Alpes, composta pela brigada italiana Turinense e pela infantaria francesa de Chasseurs.
Cucco acha que uma campanha europeia conjunta destinada ao combate ao tráfico de drogas da Líbia é uma ação de alto nível que os políticos por agora não conseguem levar a cabo.
Na opinião do jornalista, pode ser organizada uma missão militar conjunta para lidar com a crise líbia.
A Líbia tem enfrentado instabilidade desde 2011 quando a intervenção militar liderada pela ONU derrubou o então líder líbio Muammar Kadhafi. Depois o país ficou dividido por vários grupos armados leais aos dois governos rivais – o Conselho dos Deputados, reconhecido internacionalmente, e o Congresso Geral Nacional, sediado em Tripoli. Desde 31 de março, o Governo do Acordo Nacional tem tentado unir o país devastado pela guerra.