Os que protestam consideram que são reféns do acordo entre os EUA e o governo sul-coreano, que ameaça o país com uma possível resposta de parte da Rússia e China.
Na opinião do especialista militar Vladimir Evseev que deu entrevista à Sputnik Japão uma resposta adequada a este passo seria criar um sistema antimíssil único da Rússia e China.
"Os EUA resolvem uma tarefa tática mas perdem estrategicamente como uma consequência da instalação do sistema antimíssil na Coreia do Sul é a continuidade da aproximação entre Moscou e Pequim. Em particular, na área de criação de defesa antimíssil", disse Evseev.
Segundo o especialista, a China possui radares que podem servir como sistema de aviso antecipado de um ataque com mísseis. A Rússia também têm sistemas de vários tipos.
"Ainda antes se planejava realizar essas atividades entre a Rússia e os EUA. Agora é impossível fazê-lo com os EUA, mas é real em relação a Pequim. Centros assim podem ser criados em Moscou e Pequim, para onde serão enviadas as informações de aviso antecipado sobre ataques com mísseis em regime de tempo real. A seguinte etapa pode ser a realização de treinamentos conjuntos de defesa antimíssil no polígono russo de Ashuluk", afirmou o especialista.
Moscou e Pequim já realizaram os primeiros treinamentos antimísseis com uso de modelação computorizada. Um passo seguinte, na opinião de Evseev, pode ser uma experiência de intercepção conjunta de mísseis balísticos no polígono de Ashuluk se os meios diplomáticos e protestos dos sul-coreanos não forem capazes de parar a construção do sistema antimíssil norte-americano na Coreia do Sul.