Por enquanto, o que já está definido é que o primeiro dia será na quinta-feira, 25 de agosto, às 9h. Após uma conversa na noite da terça-feira (16) no Supremo Tribunal Federal (STF) com o ministro Ricardo Lewandowski, que vai presidir a sessão, Renan estimou, hoje, sem incluir nos cálculos o fim de semana, que o julgamento deve durar quatro dias com o término da sessão se dando na terça-feira, 30 de agosto.
“Temos que otimizar ao máximo as sessões de quinta, sexta, segunda e terça de modo que finalizemos no mais tardar em quatro dias. Ninguém aguenta mais essa delonga”, afirmou o senador.
Para afastar definitivamente Dilma Rousseff do mandato, serão necessários, desta vez, dois terços dos votos, ou seja, o apoio de, no mínimo, 54 dos 81 senadores. Se esse cenário se confirmar, o presidente interino Michel Temer assume definitivamente o cargo e a petista fica inelegível por oito anos. Se o mínimo necessário para o impeachment não for alcançado, ela retoma o mandato, e o processo no Senado é arquivado.