Mídia turca anuncia nova etapa na guerra com terrorismo

© Sputnik / Khaled AlkhatebMilitar do Exército sírio na província de Hama, Síria, agosto de 2016
Militar do Exército sírio na província de Hama, Síria, agosto de 2016 - Sputnik Brasil
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A Rússia, os Estados Unidos e a Turquia vão usar esforços conjuntos para eliminar o grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia) e para resolver a crise que dura já há vários anos, escreveu a jornalista Verda Ozer no jornal turco Hurriyet.

Segundo a jornalista turca, Moscou e Washington conseguiram chegar a um consenso sobre várias questões disputadas como, por exemplo, o destino do presidente sírio Bashar Assad.

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Por seu lado, a Rússia concordou em não alvejar os grupos que os EUA consideram como oposição moderada e vai convencer o presidente sírio a realizar negociações com estes grupos da oposição.

Anteriormente, a Turquia tinha sido radicalmente contra a presidência de Bashar Assad, ajudou os grupos radicais que tentaram derrubá-lo e instalar as leis da xaria na Síria. Mas esta política mudou radicalmente após que Binali Yildirim se tornou primeiro-ministro em vez de Ahmet Davutoglu.

O golpe militar fracassado que abalou a Turquia em meados de julho reforçou esta tendência.

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Como resultado, Ancara vai contar com a abordagem de Moscou para resolver a crise síria. Além disso, a Turquia já esteve aparentemente pronta a cooperar com a Rússia e os EUA meses atrás. Este acordo fracassou quando Ancara abateu um caça russo Su-24 no norte da Síria, mas as relações entre Turquia e Rússia têm melhorado desde então, e ambos os países já indicaram que estão prontos para cooperar de novo na Síria, escreveu a jornalista.

As tensões entre a Turquia e os EUA poderiam ser um problema, mas Ozer sustentou que Washington está interessado em resolver a crise síria e que suas relações com Ancara irão se desenvolver em conformidade com este fim.

Na segunda-feira, Binali Yildirim disse que futura a estrutura política da Síria não será sectária e, como resultado, "Assad não vai ficar lá no longo prazo". Contudo, Yildirim não pediu por uma renúncia imediata de Assad.

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