O jornal diz que, um dia antes, o FSB russo recebeu informação operacional sobre um grupo subversivo ucraniano que tentaria violar a fronteira. Os oficiais russos se dirigiram em direção ao local, no norte da Crimeia, na fronteira desta com a Ucrânia.
O chefe da unidade do FSB, tenente-coronel Kamenev, ordenou que os sabotadores depusessem as armas, mas eles responderam com fogo de metralhadora, ferindo fatalmente o oficial russo. As forças de segurança entraram em confronto e mataram dois criminosos. Os três sobreviventes foram detidos e acusados de violar as fronteiras nacionais russas, combater com as forças da segurança, assassinato e organização de atentados terroristas na península.
De acordo com o Kommersant, o tenente-coronel Kamenev foi recomendado para condecoração com a insígnia Herói da Rússia postumamente; Sychev foi recomendado para a Ordem da Coragem.
Durante os interrogatórios, os detidos admitiram que os alvos de ataque seriam, em particular, o aeroporto e a estação de ônibus em Simferopol.
O líder russo Vladimir Putin chamou essa tentativa de sabotagem um "estúpido ato criminoso" e salientou que, numa situação dessas, não faz sentido a realização de reuniões no formato do Quarteto da Normandia.