Os interlocutores do jornal reconheceram a tentativa de sabotagem, no entanto, continuam afirmando que Kiev não está envolvido na preparação dos atentados.
"… Os russos vão ter o que apresentar aos homólogos ocidentais quando estes pedirem provas. A nossa linha de defesa será a seguinte: os patriotas radicais decidiram tornar-se famosos por sua própria conta e risco, realizando 'proezas' na Crimeia. O governo da Ucrânia não teve nada a ver com a iniciativa deles", contou a fonte ao jornal Kommersant.
Na véspera, o chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou que Moscou tem provas incontestáveis de preparação da sabotagem na Crimeia por parte dos ucranianos. De acordo com o ministro, a Rússia está pronta para fornecê-las aos parceiros ocidentais.
Russian MFA issues statement on the terrorist attacks in #Crimea, plotted by Ukrainian #MoD https://t.co/yVpoSaWkHc pic.twitter.com/IVAsoZqwkX
— Rus Embassy in RSA (@EmbassyofRussia) 12 августа 2016 г.
O presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, em conversa telefônica com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, destacou que Kiev não deseja evitar o agravamento das tensões com Moscou, informou o site do presidente ucraniano.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao comentar a morte de militares russos, declarou: "não deixaremos isso passar". Putin também disse que, nessas condições, a próxima reunião no formato do Quarteto de Normandia teria sentido.
Durante a investigação foram detidas várias pessoas. Durante os interrogatórios, elas confessaram que os principais alvos de ataques eram o aeroporto e a rodoviária de Simferopol.