“Serei direto. Quando se fala de tudo o que fazemos na Crimeia, há muitos elementos imaginados, com objetivo de assustar a opinião pública. Na verdade, todos na OTAN entendem muito bem que a presença militar da Rússia na Crimeia sempre foi séria, sempre foi assim. Sempre houve a presença do exército e das forças aéreas, além da marinha. Sempre tivemos um forte sistema de artilharia naval e escudos de mísseis. Por isso, a nossa atividade atual, do ponto de vista de relação de força, não é nenhuma novidade para os países da OTAN”, disse o representante russo.
No entanto, Grushko reconheceu que a Rússia, em seu planejamento militar, precisa considerar as mudanças ocorridas nas suas fronteiras. “Estamos observando um fortalecimento do flanco leste (da OTAN), discutido durante as cúpulas no País de Gales e em Varsóvia, que está ficando cada vez mais concreto. Observamos cada vez mais navios de países de fora da região no Mar Negro. Ouvimos solicitações para criar unidades da OTAN no Mar Negro. Não podemos deixar isso desapercebido”, explicou Grushko.