A juíza também decidiu que os passaportes dos atletas ficarão retidos até a comprovação do cumprimento da transação penal.
"Tendo em vista o que consta dos depoimentos e testemunhas, entendo que o fato a eles imputado merece reprimenda, de forma que entendo razoável proposta formulada. Aplico portanto transação penal nos termos Ministeriais. No que diz respeito à impossibilidade de saída do país, determino a retenção dos passaportes dos autores do fato e a expedição de comunicado à Polícia Federal comunicando a impossibilidade de se ausentarem do país antes da extinção da punibilidade, na forma requerida pelo Ministério Público."
Os atletas também foram ouvidos na delegacia. O primeiro disse que desconhecia que as camareiras estavam no seu quarto e se assustou com elas, que teriam gritado, e que não compreendeu o que elas diziam. O outro atleta do Fiji afirmou que não houve qualquer contato físico com as camareiras.
De acordo com a Polícia Civil, as três camareiras disseram em depoimento que prestavam serviço na Vila dos Atletas e durante a arrumação do quarto, um dos atletas, embrigado, foi em direção a uma delas, bloqueando sua passagem pela porta. Ela começou a gritar. O segundo atleta teria ido em direção das outras duas camareiras, assustando-as, sendo que um delas disse que ele parecia ter a intenção de agarrá-la.