Representantes do PNUD convidaram a empresa brasileira durante visita ao Rio de Janeiro para conhecerem as ações realizadas no engajamento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O PNUD é uma agência da rede global de desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU), que trabalha principalmente pelo combate à pobreza e pelo desenvolvimento humano.
Durante o encontro, o presidente de Furnas, Ricardo Medeiros, reafirmou a disposição da companhia em aprimorar e difundir as boas práticas sociais e de sustentabilidade desde sua adesão ao Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) em 2012. Ao longo da visita, o diretor do PNUD para o Brasil, Didier Trebucq, se mostrou otimista com a parceria entre a entidade e Furnas.
"Se todas as empresas do setor elétrico tivessem a mesma atuação em relação a projetos sociais e sustentáveis, estaríamos muito melhores rumo aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Furnas é um parceiro importante para o cumprimento desses objetivos."
O programa rendeu à Furnas cinco Selos Pró-Equidade de Gênero e Raça consecutivos nos últimos anos por conta de iniciativas como a adoção de políticas de acesso e ascensão profissional em igual condição para ambos os sexos, com aumento de 20% de mulheres em cargos de comando na empresa nos últimos dez anos.
Os objetivos de Desenvolvimento Sustentável foram aprovados na ONU em 2015 e se constituem em um plano de ação para pessoas, planeta e prosperidade. O plano busca fortalecer a paz universal e reconhece que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões é o maior desafio global ao desenvolvimento sustentável.
Presente em 15 estados e no Distrito Federal, Furnas conta com 20 usinas hidrelétricas, cinco pequenas usinas elétricas, três parques eólicos, duas termelétricas e cerca de 24 mil quilômetros de linhas de transmissão e 69 subestações. O sistema está sendo ampliado com a construção de 16 subestações e 5 mil quilômetros de linhas de transmissão.
Até 2018, Furnas e seus parceiros vão acrescentar 4 mil MW ao sistema elétrico brasileiro, um crescimento de 26% em relação à potência atual, totalizando 20 mil MW em capacidade instalada.