De acordo com a publicação, três membros do COI teriam confessado que a ativa interferência dos EUA no trabalho da comissão independente da Agência Mundial Antidoping (WADA), liderada pelo advogado canadense Richard McLaren, manchou a imagem do COI e as expectativas para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
Nas palavras de um dos membros do COI entrevistados pela Reuters, a candidatura de Los Angeles “sofrerá algumas consequências desse fato”.
Além disso, o COI não teria ficado contente com uma ação movida pelo Ministério da Justiça dos EUA contra altos executivos da Federação Internacional de Futebol (FIFA) – organização intimamente ligada ao COI.
Vale lembrar, que na véspera da Olimpíada no Rio, a comissão de McLaren recomendou que o COI afastasse toda a delegação da Rússia dos Jogos, alegando que o governo do país teria executado um amplo programa de doping em seus atletas. O COI, no entanto, decidiu não afastar toda a equipe russa, deixando a cargo das federações a aprovação de atletas para as competições. Em consequência disso, vários atletas russos com histórico de doping foram afastados dos Jogos, deixando a seleção da Rússia desfalcadas em diversas modalidades esportivas.