A respetiva declaração foi feita pelo professor da Universidade Nacional da Austrália Michael Clarke em entrevista à agência RIA Novosti.
Segundo informou na semana passada o diretor para a cooperação internacional da Comissão Militar Central da China, o contra-almirante Guan Youfei, os militares chineses pretendem intensificar a cooperação com os militares sírios.
Michael Clarke ressalta que, mesmo após este anúncio, ainda não está claro qual será o volume da ajuda militar oferecida por Pequim à Síria. Ele opina que Pequim corre riscos sérios de se tornar alvo de grupos terroristas como a Frente al-Nusra (proibida na Rússia, mudou seu nome para Frente Fatah al-Sham).
Segundo as autoridades chinesas, o grupo terrorista ETIM, que atua na região autônoma de Xinjiang Uygur, é suspeito de estar ligado à Al-Qaeda e a outras organizações terroristas. Antes a mídia tinha informado que o ETIM recruta uigures locais e envia-os para campos extremistas na Síria e no Iraque.