Respondendo à pergunta da Sputnik Turquia, a fonte negou dados previamente divulgados de que a coalizão internacional liderada pelos EUA não permite a Força Aérea da Síria de realizar voos na região da cidade em questão por razão do contingente americano presente na área.
"A Força Aérea do país sobrevoa, tal como antes, Al-Hasakah… ninguém tem o direito de impedir as nossas forças de realizar operações aéreas", disse a fonte.
A informação sobre a possível proibição de realizar voos foi divulgada com base em declarações do representante oficial de Pentágono Jeff Davis sobre a intercepção de dois bombardeiros sírios Su-24 por caças americanos F-22 na região da cidade de Al-Hasakah.
As tropas do governo sírio estão realizando desde a semana passada uma operação a partir dos bairros de Al-Nashwa Leste e Geweran, visando avançar para o centro da cidade.
O prefeito da Al-Hasakah, Muhammed Zaalan Al-Ali, declarou à agência Sputnik que as forças curdas ocuparam a rodovia que liga Al-Hasakah a Qamishli, bloqueando assim o avanço das tropas do exército sírio e os seus aliados.
"Agradecemos a ajuda que as tropas curdas prestaram na luta contra terrorismo no ano passado, o preço da qual foram 500 soldados curdos mortos e 900 feridos. Mas nós estamos surpreendidos com o PKK [Partido dos Trabalhadores do Curdistão] que agora dirige armas contra o Exército Árabe Sírio e outras organizações governamentais, embora o exército do país tivesse apoiado os curdos na luta contra os terroristas armados", notou.
Até o momento, nenhuma das partes em combate na cidade de Al-Hasakah divulgou qualquer informação oficial sobre o número de vítimas entre militares ou civis.