Ao contrário dos Jogos Olímpicos, as delegações paralímpicas precisam de recursos do comitê até para viagens. No entanto, mesmo com a maior delegação da história do país e a meta de alcançar o melhor desempenho em uma Paralímpiada, a arrecadação no Brasil só chegou a um quarto do planejado.
A meta, no entanto, não parece nada fácil. A Rio 2016 quer vender pelo menos 80% dos ingressos e arrecadar R$ 80 milhões para cobrir custos da competição, que já chegou a ficar ameaçada pela falta de recursos.
“Vendemos anteontem 50 mil ingressos e, ontem, ficamos felizes por passar mais 50 mil ingressos. Os jogos estão em curva ascendente, passamos a ter volume alto de venda e percebemos pessoas se engajando em vir apoiar atletas” – disse Donovam.
Vale destacar, que o valor das entradas é bem mais acessível em relação às Olimpíadas, custando, em muitos casos, menos que uma entrada para o cinema. Os preços mais altos são para as cerimônias de abertura e encerramento, no Estádio do Maracanã, cujas entradas podem chegar a R$ 1,2 mil nos melhores lugares.
Os ingressos estão à venda no site Rio 2016 para quem tem cartão Visa e se cadastrar. Lá, os valores podem ser divididos em até três vezes. A opção para quem não tem o cartão é comprar à vista nas bilheterias (veja aqui relação de locais e horários de funcionamento).
Com a maior delegação da história, a expectativa é que o Brasil alcance seu melhor desempenho na competição e saia com mais medalhas que em Londres. Há quatro anos, quando os atletas subiram 43 vezes ao pódio, conquistando 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze.