A Sputnik acompanha de forma regular os acontecimentos no espaço da antiga União Soviética, que abrange a Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Moldávia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, repúblicas da Ásia Central como o Turcomenistão, Cazaquistão, Tajiquistão, Uzbequistão e Quirguistão, e três Países Bálticos – Letônia, Lituânia e Estônia. Neste espaço há alguns conflitos congelados e outros que estão ativos e que resultaram do grande número de territórios que aspiram ser reconhecidos internacionalmente como independentes. São eles a República Moldava da Transnístria, República da Abkházia, República da Ossétia do Sul, República de Nagorno-Karabakh e as duas autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk. Também há o caso da Crimeia que aderiu à Rússia. Este passo também não é reconhecido pela comunidade internacional. A Sputnik apresenta as origens, razões principais e perspectivas de resolução destes conflitos.
Transnístria
A Moldávia recusa reconhecer a independência dessa região russófona. As propostas da Rússia para a criação de uma federação da Moldávia com a região da Transnístria não foram acolhidas. O conflito permanece congelado e agora, pelos vistos, não há quaisquer perspectivas para sua resolução.
Ossétia do Sul
Abkházia
Nagorno-Karabakh
Donetsk e Lugansk
Dois dos conflitos enumerados têm caráter interno – na Transnístria e no leste ucraniano. A resolução de outro conflito depende muito da decisão da comunidade internacional – a independência real permitirá à Abkházia e Ossétia do Sul desenvolverem seus próprios laços econômicos com o mundo e se tornarem estados de pleno direito. O conflito de Nagorno-Karabakh deve ser resolvido por ambos os países – o Azerbaijão e a Armênia. Todos estes conflitos podem ser considerados consequências diretas ou indiretas do colapso da União Soviética, que deixou muitas tensões interétnicas nos territórios em que se formaram novos estados independentes.