O país africano é um dos principais pontos de partida dos imigrantes que tentam chegar à Europa fugindo das guerras e dos conflitos do Oriente Médio e do Norte da África. A perigosa travessia do Mediterrâneo, feita por traficantes de pessoas em rotas que se dirigem principalmente para a Itália, já deixou milhares de refugiados mortos desde o início da crise migratória.
Segundo o almirante Enrico Credendino, comandante da Operação Eunavfor Med citado pela Agência Brasil, esse é “um desdobramento da Operação Sophia, que combate, localiza e identifica os traficantes de pessoas” que atuam na região.
No último dia 20 de junho, o Conselho Europeu determinou duas novas metas para a Eunavfor Med: 1 — capacitar e treinar a Guarda Costeira e a Marinha e 2 — ajudar na execução do embargo imposto pela ONU contra o tráfico de armas na região.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), só neste ano mais de 104 mil refugiados desembarcaram em território italiano atravessando a rota originária da Líbia, e pelo menos 2.725 morreram ou desapareceram durante a viagem.