Embora o plano tenha sido encomendado em 2012, a questão da segurança está virando um dos principais temas de campanha às vésperas de duas eleições regionais, programadas para o mês que vem, e das eleições federais previstas para o próximo ano. As medidas propostas incluem aumentar a despesa com a polícia e proibir o uso da burca, a vestimenta negra usada por algumas mulheres muçulmanas.
A estratégia revelada nesta quarta-feira (24) esboça medidas de precaução para cenários de terrorismo, inclusive para casos envolvendo armas químicas e ataques cibernéticos.
O plano, entretanto, recomenda que os cidadãos alemães comprem água para 5 dias e alimentos para 10 dias para o caso de uma crise nacional. A estratégia também descreve a necessidade de um sistema de alarme mais extenso para alertar a população quando houver uma emergência, bem como de uma melhor proteção aos edifícios e de cuidados médicos em geral.
Os civis também devem estar prontos para ajudar os militares com tarefas como dirigir o tráfego, encontrar alojamento e fornecer combustível. O relatório também levanta a possibilidade de reintroduzir o serviço militar obrigatório no caso de emergência nacional, ideia que tem causado controvérsia na Alemanha, que suspendeu o serviço militar obrigatório apenas em 2011.