"Até agora a Rússia e o Irã têm ajudado a manter relações cordiais entre os curdos sírios do Partido da União Democrática (PYD na sigla em inglês) e Damasco. O PYD cometeu um erro quando optou por cooperar com os EUA", disse o especialista.
Mahalli sublinhou que quaisquer esforços por parte do PYD e das Unidades de Proteção do Povo (YPG) para criar um estado independente serão um erro que não pode passar despercebido.
"Os norte-americanos têm dito repetidamente que têm um plano B para a Síria. Isso é o que eles queriam dizer. Tenho medo que os EUA decidam arrastar os curdos para um banho de sangue de larga escala", acrescentou.
O analista político sustentou que esses eventos são parte de um grande plano dos EUA para a região. "Se o Ocidente leva a sério seus jogos geopolíticos de grande escala, e tendo em conta o incidente em Al-Hasakah, então a situação é preocupante", disse ele.
O equilíbrio regional, de acordo com Mahalli, depende da aspiração da Turquia, Rússia e Irã de juntar os seus esforços para pôr fim à violência na Síria. Isto levará ao “enfraquecimento inevitável" de Washington, segundo o analista.