O Ministério da Defesa alemão afirmou que está disposto a continuar a missão a partir da Turquia, mas sublinhou que "há alternativas à base de Incirlik".
De acordo com a edição, a Alemanha poderia, em alternativa, implantar o seu contingente em bases na Jordânia e Chipre. No entanto, a reafetação das aeronaves Tornado vai interromper os voos de reconhecimento sobre a Síria e o Iraque pelo menos durante dois meses.
Além disso, a manutenção das aeronaves e do contingente na Jordânia no Chipre será mais cara e tecnicamente mais complexa do que na Turquia, escreve a Spiegel. A decisão pode estar relacionada com a recente deterioração das relações entre Bruxelas e Ancara.
Em junho, a Turquia retirou seu embaixador da Alemanha após o Bundestag (parlamento alemão) aprovar uma resolução que reconhece o genocídio armênio. As autoridades turcas também proibiram a delegação alemã de legisladores de visitar a base aérea de Incirlik, de acordo com a mídia alemã.
As tensões entre a Turquia e a UE aumentaram ainda mais após a falhada tentativa de golpe na Turquia, a qual o presidente Erdogan considera ter sido promovida pelos EUA e pelo clérigo de 75 anos Fethullah Gulen.