O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, marcou o início da sessão para as 11h.
Para evitar o afastamento definitivo da presidenta, que, segundo a defesa, consumaria o golpe parlamentar no país, Dilma precisa de pelo menos 27 votos contra o impeachment, em um total de 81 senadores.
Antes da votação, dois senadores favoráveis ao impeachment e dois contrários poderão se manifestar por, no máximo, 5 minutos cada um. O tempo poderá ser dividido entre mais senadores, se houver acordo entre eles.
Lewandowski então fará a seguinte pergunta aos membros da Casa:
"Cometeu a acusada, a Senhora Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, os crimes de responsabilidade correspondentes à tomada de empréstimos junto à instituição financeira controlada pela União e à abertura de créditos sem autorização do Congresso Nacional, que lhe são imputados e deve ser condenada à perda do seu cargo, ficando, em consequência, inabilitada para o exercício de qualquer função pública pelo prazo oito anos?"
Após o resultado da votação, o presidente do STF deverá escrever e ler a sentença em voz alta, pedindo em seguida que todos os senadores assinem o documento.
Se Dilma for absolvida das acusações, ela será imediatamente reempossada no cargo para o qual foi eleita democraticamente por mais de 54 milhões de pessoas.
Caso o impeachment se concretize, ela ficará inelegível por oito anos a partir de 2018, ano em que encerraria seu segundo mandato.