Segundo Temer o momento é de esperança, de retomada da confiança no Brasil. Para o presidente, a incerteza chegou ao fim e agora é hora de unir o país e colocar os interesses nacionais acima dos interesses de grupos.
"Recebemos o país mergulhado em uma grave crise econômica. São quase 12 milhões de desempregados e mais de R$ 170 bilhões de déficit nas contas públicas. Meu compromisso é o de resgatar a força da nossa economia e recolocar o Brasil nos trilhos. Sobre essa crença destaco os alicerces do nosso governo: eficiência administrativa, retomada do crescimento, geração de emprego, segurança jurídica, ampliação dos programas sociais e a pacificação do país."
No pronunciamento, Temer defendeu novamente a reforma da Previdência e afirmou que o governo em pouco tempo não vai ter condições de pagar aposentadorias sem as mudanças.
"Para garantir o pagamento das aposentadorias, teremos que reformar a Previdência Social. Sem reforma, em poucos anos, o governo não terá como pagar os aposentados. O nosso objetivo é garantir um sistema de aposentadorias pagas em dia, sem calotes e truques. Um sistema que proteja os idosos, sem punir os mais jovens."
"É fundamental que junto aos seus colegas dos partidos políticos preguem a necessidade das reformas urgentes que o Brasil precisa, e que não são muitas. O teto constitucional, por exemplo, o teto de gastos é uma coisa fundamental para o país. Contestar a partir de agora essa coisa de golpista. Me lembro do Ministro Moreira Franco, que dizia de vez em quando você vai a um lugar e ouve golpista, golpista diz ele, golpista é você, que está contra a Constituição. Golpe é aquele que propõe a ruptura constitucional."
Após o encontro com os ministros, Michel Temer viajou para a China, onde participará da cúpula do G20. No encontro do grupo, vão ser assinados acordos comerciais entre empresas chinesas e companhias brasileiras.