A reunião ocorreu durante todo o dia na sede do partido, no centro de São Paulo, e teve a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
A proposta chegou a ser defendida por Dilma Rousseff durante o processo de impeachment, mas não era unanimidade dentro do partido.
"Se antes havia divergência sobre a proposta de antecipação de eleições presidenciais, agora a situação é outra pois o Estado tem à frente um governo usurpador, ilegítimo, sem votos, com um programa antipopular e antinacional. A recuperação da legalidade e o restabelecimento da democracia, nessas condições, somente se efetivarão quando as urnas voltarem a se pronunciar e o povo decidir os caminhos da Nação”, diz o documento elaborado na reunião, com 24 metas e intitulado Resolução Política sobre o Golpe e a Oposição ao Governo Usurpador.