Segundo ele, o adiamento, por parte dos americanos, do processo de demarcação dos militantes da al-Nusra da oposição moderada só beneficia os radicais. "Tal como mostram diversas ocorrências, esta situação favorece a organização (a Frente al-Nusra), que está manobrando ativamente, filiando outros grupos de oposição, criando novos blocos, etc."
"Por outro lado, podemos ver que a oposição em geral e a Frente al-Nusra em particular continuam a receber abastecimentos através da fronteira sírio-turca. Sem dúvida, o tempo está passando e isso está favorecendo a al-Nusra. Estes e outro elementos provocam um clima complexo nas relações com os americanos", disse o diplomata.
Em julho de 2016, a organização terrorista Frente al-Nusra mudou de nome para Frente Fatah al-Sham e rompeu a ligação com a Al-Qaeda. Anteriormente, esta organização foi um ramo da Al-Qaeda na Síria.