Entre esses projetos, o Anel Energético Asiático se destaca. A meta principal deste projeto é unir os sistemas energéticos da Rússia, Japão, Coreia do Sul, China e Mongólia.
"… Sem a energia nuclear, nos tornamos muito dependentes de abastecimento de combustível, principalmente, de países do Oriente Médio. A instabilidade na região põe em risco a estabilidade da cadeia de abastecimento no Japão. É um risco muito grande. Por isso, estamos diversificando não somente as fontes de energia, nuclear e recursos renováveis como petróleo, gás e carvão, que levamos em consideração a eficiência deles, mas também os países fornecedores".
Tanaka Nobuo acrescenta que, se for escolhido o gás entre as outras fontes de energia, há uma chance do Japão se afastar do Oriente Médio, aumentando as relações econômicas com América do Norte, Austrália, países da ASEAN e Rússia. Este último, podendo se tornar o fornecedor mais importante.
Conforme Tanaka, além de facilitar relações econômicas com outros países, o projeto pode promover diálogo na resolução de questões geopolíticas.
Anton Inyutsyn, vice-ministro da Energia russo, em entrevista exclusiva à Sputnik Japão, disse que "se há interesse e benefícios para os países envolvidos, o projeto pode ser posto em prática".