Juntos, os dois países são responsáveis por cerca de 40% das emissões globais de gases de efeito estufa.
"Assim como eu acho que o Acordo de Paris acabará por revelar-se um ponto de inversão para o nosso planeta, eu acredito também que a história vai julgar os esforços de hoje como fundamentais", disse Ban Ki-moon, ponderando que o acordo não vai salvar sozinho a crise climática do mundo.
O secretário-geral da ONU elogiou a postura dos dois líderes e disse que o fato de hoje representa um "poderoso impulso" para as demais adesões. Agora, 26 países já ratificaram o acordo, e restam outras 29 nações para que ele seja, de fato, ratificado.
Concluído em dezembro de 2015 e assinado por 195 países, o Acordo de Paris limita o aumento da temperatura média global abaixo de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais. No Brasil, ele foi aprovado pelo Senado no mês passado e deve ser entregue pelo governo no próximo dia 20, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.