Além disso, outra unidade da aliança militar, composta por 1000 efetivos e chefiada pela Alemanha, será posicionada na Lituânia.
A decisão de colocar batalhões nos países do Báltico e na Polônia faz parte do reforço militar junto à fronteira russa.
A Letônia e Lituânia estão aumentando suas capacidades militares, tentando que seus gastos na área militar sejam compatíveis com o padrão da OTAN equivalente a dois por cento do PIB.
Durante a recente cúpula da OTAN em Varsóvia, os líderes da aliança militar aprovaram a instalação de quatro batalhões multinacionais nos Países Bálticos e na Polônia.
Os países do Báltico costumam realizar exercícios militares da OTAN. Assim, no âmbito dos recentes treinamentos de junho batizados de Saber Strike 2016 (são realizados anualmente desde 2010), os exercícios decorreram na base militar de Adazi, na Letônia, nas proximidades da capital Riga.
Na sexta-feira (02), representantes da Letônia, Lituânia e Estônia foram à República Tcheca para participar dos exercícios Ample Strike 2016 da OTAN que continuarão até 20 de setembro e que contam com a participação de países como os EUA, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha e Bélgica, entre outros.
Em agosto, foi divulgado que militares alemães e holandeses estavam trabalhando para criar uma força-tarefa conjunta de defesa antiaérea e antimíssil equipada com mísseis Patriot "para enviar um sinal político" à Rússia.
Entretanto, o ministro das Relações Exteriores da Letônia Edgars Rinkevics caracterizou os "exercícios militares russos de larga escala" como uma "demonstração de músculos", insistindo na presença militar permanente da OTAN no país dele.
Claro que, devido a todo esse reforço militar da OTAN junto à fronteira russa, a Rússia tem todas as razões para criar uma contenção credível contra uma potencial agressão.