As armas teriam sido enviadas por dois ex-funcionários da Taurus a Djibuti e depois redirecionadas para o Iêmen através de Fares Mohammed Mana'a, considerado pela ONU como um dos maiores traficantes internacionais de armas.
Sanções internacionais por conta da guerra civil do Iêmen proíbe que o país receba armas de qualquer porte. De acordo com os dados da ONU, desde 2014, o conflito já causou mais de 10 mil mortes, sendo que, entre estes, cerca de 4 mil são civis.
A Taurus afirmou que não é parte do processo e "tampouco foi formalmente acusada". A empresa alega que as exportações foram para o governo do Djibuti e que não havia qualquer restrição ao comércio com aquele país.
"Após tomar conhecimento das suspeitas levantadas em torno do cidadão iemenita…a companhia, por medida de cautela: cancelou qualquer tipo de negociação com o Djibuti; determinou a retenção da mercadoria em trânsito", disse a empresa.