As informações são da agência Associated Press.
O presidente filipino fez esse comentário na segunda-feira antes de ir a Laos para participar da cúpula da ASEAN. Sua reunião com Obama estava programada no âmbito do evento, mas o chefe dos EUA mudou de planos. Após isso a Casa Branca anunciou que a reunião bilateral foi cancelada. Segundo o comunicado de Duterte, ambas as partes "combinaram de adiar" o encontro.
Falando aos jornalistas, Duterte declarou que "não quer brigar com o país mais poderoso do planeta".
Ao mesmo tempo, o presidente filipino frisou que se a Casa Branca tivesse problemas com ele, uma nota diplomática dos EUA poderia ser encaminhada para ele poder responder.
Na semana passada Duterte anunciou estar pronto para defender o curso das suas políticas cujo objetivo é pôr fim às drogas ilegais, o que gerou preocupações por parte dos EUA e de outros países.
O presidente filipino também defende uma posição mais conciliatória com a China. As relações entre as Filipinas e a China têm piorado, se comparadas à época dos antecessores de Duterte, devido às disputas territoriais no mar do Sul da China.
Desde que assumiu o poder em junho, Duterte lidera uma guerra contra as drogas. Estima-se que 2.400 pessoas foram mortas por 'esquadrões da morte'. Investigações sobre as mortes não foram realizadas, causando críticas internacionais.