Os cientistas também têm como objetivo esclarecer a questão da pertença da plataforma continental do Ártico ao território russo, informa na quarta-feira (7) a edição Ciência na Sibéria da Academia de Ciências russa.
"Os cientistas <…> propuseram usar um método não-convencional eletromagnético de correntes verticais para o estudo do Ártico, que é baseado na utilização de um gerador de campo elétrico particularmente complexo (um dipolo elétrico circular) e permite registrar anomalias sutis nas ondas que voltam do subsolo", explica o artigo.
Os cientistas notam que esta é uma das poucas tecnologias capazes de operar em condições árticas, e planejam usar o gelo flutuante para instalação de uma base móvel. Nela os cientistas serão capazes de observar por um longo tempo as profundezas da Terra sob o fundo do marítimo naquele região.
Atualmente o projeto está em fase de desenvolvimento, os cientistas estão realizando a modelagem matemática tridimensional do funcionamento de uma instalação desse tipo e discutindo todos os aspectos tecnológicos. Foi referido que a base de grande escala não poderá ser construída sem a colaboração de empresas como a Gazprom e Rosneft, que pretendem trabalhar na plataforma continental do Ártico.