"Por que Obama pensa que o próximo acordo de cessar-fogo vai trazer frutos, se todos os anteriores falharam? Acho que ele mesmo não acredita nisso", diz o artigo.
No entanto, Obama deixará o cargo dentro de quatro meses, portanto, o novo presidente terá de definir a sua política em relação à Síria, lembra o jornalista. Ele propõe uma sua estratégia de cunho próprio de gestão de crises.
"O primeiro e o mais importante passo é abandonar o 'princípio fundamental' <…> que diz que 'a Síria deve permanecer sendo um Estado unido'", diz Stephens.
"Será que os defensores do curso atual vão se dar conta do seu fracasso quando o número de vítimas atingirá 500 mil pessoas? Ou é preciso aguardar para que ele aumente de um milhão?", pergunta Stephens.
O jornalista propõe também a sua versão da divisão territorial da Síria.
Quanto ao resto da Síria, a resolução do conflito ela exigirá "uma intervenção forte, mas limitada, da OTAN", para expulsar os terroristas do Daesh (organização proibida na Rússia) de seus baluartes e ajudar ao exército sírio libertar Aleppo e chegar a Damasco, e também convencer a Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos de criar um "contingente de estabilização" conjunto, sugere o autor da matéria.