As fontes também indicam que as tropas sírias estão engajadas em uma ofensiva no sul da cidade para encurralar ainda mais os insurgentes na região.
Se sustentada, a reconquista de Ramousah reverteria quase todos os avanços rebeldes feitos no mês passado, reforçaria o cerco sobre a área leste de Aleppo, controlada pelos rebeldes, e facilitaria o acesso do exército sírio aos distritos ocidentais, controlados pelo governo, através do sul da cidade.
No entanto, segundo a Reuters, uma fonte rebelde disse que os insurgentes ainda controlam parte de Ramousah e que embora o exército sírio esteja mobilizando forças, a coalizão Jaish al-Fatah de grupos islâmicos ainda estava presente no front do sul de Aleppo.
A batalha por Aleppo se tornou central tanto para o presidente sírio Bashar Assad e as forças que o apoiam quanto para os rebeldes sunitas que procuram derrubá-lo.
A ofensiva abriu um corredor para as regiões controladas pelos rebeldes em Aleppo, onde pelo menos 250.000 habitantes estavam há semanas sob um cerco do exército.
As Nações Unidas renovaram o apelo por tréguas semanais de 48 horas para permitir que a ajuda humanitária entre na cidade, mas os esforços por parte da Rússia e dos Estados Unidos para acordar os termos de um acordo nesse sentido ainda não deram resultado.
Nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, discutiram o assunto por telefone a fim de tentar encontrar meios de facilitar a distribuição da ajuda humanitária.